ele lê nas entrelinhas do meu corpo
o que meu corpo sente sem que eu mesma saiba
ele sabe, desde sempre, que as curvas
em que me deleito, se deitam tortas no meu leito inerte
ele vive, como eu, uma vida silenciosa,
tão silenciosa com seu exagero de palavras
ele vê, se embaçando com seu olho esquerdo
o olho direito se embaralhando todo...
é assim... e assim... ele não assina
o que assume quando some dentro de si
mesmo
.
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