12 de setembro de 2008

. monólogos da solidão .

Nessa tarde a solidão, bateu em minha porta... E eu atendi. Como quem não se importa, lhe servi das melhores coisas que inventei. Sentada e a falar, olhando pra mim, me perguntou:
_"Por que me deixou entrar?"
Sem palavra alguma eu respondi:
_"Ando preferindo a solidão, ando me cansando não entender mais ninguém, ter que ser alguém, sem saber se sou. Ter que me fazer assim, coerente e crente de mim, sem poder cometer pecados que não são meus. E esses erros seus: Há ferida aberta."
Indo embora me falou... que sozinha nunca está, está sempre a procurar quem a deixa entrar, qualquer porta aberta...
na palavra incerta...
ela vai ficar.

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